Ao comentar sobre a teofania no Horebe no contexto da história de Elias, von Rad faz um comentário interessante, ele diz:
“No Antigo Testamento, quando Deus aparece, o que é importante é a palavra que Deus comunica. Os fenômenos que a acompanham são sempre acessórios [...]”[1]
Hoje em dia, parece que escolhemos viver somente com os acessórios, dispensamos Deus. Tornamos a religião um bom negócio, onde oferecemos salvação à alma cansada e lhe vendemos “os acessórios” de Deus, o que Ele fala não importa muito.
Acredito que a maioria (há exceções) dos grandes conferencistas, pregadores de multidões, enfim, toda essa corja, um dia se importaram com a voz de Deus, para o evangelho que emana da maior teofania divina: o calvário. Mas parece-me que na metade do caminho, resolveram enfatizar “os acessórios”, e deu certo: o povo comprou a idéia e foi atrás. A partir de então o evangelho foi diluído no dando é que se recebe, bênçãos e vitórias, pobreza é maldição, doença é possessão, etc.
Caíram na tentação que Jesus venceu no deserto: dar o show, o espetáculo, impressionar a multidão! Transformaram as pedras em pão, pularam do lugar mais alto do templo e se dobraram ao Diabo para ganhar todos os reinos da terra. Tudo isso em nome de Jesus é claro!
Esse evangelho genérico cresce a cada dia em nossos púlpitos e parece que não há muito que fazer, pois os que pensam diferente são minoria e nem sempre tem oportunidade na comunidade, então, o jeito é escrever um testinho no blog[2] e pedir à Deus: Não me deixes cair em tentação!
“No Antigo Testamento, quando Deus aparece, o que é importante é a palavra que Deus comunica. Os fenômenos que a acompanham são sempre acessórios [...]”[1]
Hoje em dia, parece que escolhemos viver somente com os acessórios, dispensamos Deus. Tornamos a religião um bom negócio, onde oferecemos salvação à alma cansada e lhe vendemos “os acessórios” de Deus, o que Ele fala não importa muito.
Acredito que a maioria (há exceções) dos grandes conferencistas, pregadores de multidões, enfim, toda essa corja, um dia se importaram com a voz de Deus, para o evangelho que emana da maior teofania divina: o calvário. Mas parece-me que na metade do caminho, resolveram enfatizar “os acessórios”, e deu certo: o povo comprou a idéia e foi atrás. A partir de então o evangelho foi diluído no dando é que se recebe, bênçãos e vitórias, pobreza é maldição, doença é possessão, etc.
Caíram na tentação que Jesus venceu no deserto: dar o show, o espetáculo, impressionar a multidão! Transformaram as pedras em pão, pularam do lugar mais alto do templo e se dobraram ao Diabo para ganhar todos os reinos da terra. Tudo isso em nome de Jesus é claro!
Esse evangelho genérico cresce a cada dia em nossos púlpitos e parece que não há muito que fazer, pois os que pensam diferente são minoria e nem sempre tem oportunidade na comunidade, então, o jeito é escrever um testinho no blog[2] e pedir à Deus: Não me deixes cair em tentação!
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[1] RAD, Gerhard von. Teologia do Antigo Testamento. 2 ed. São Paulo: ASTE/TARGUMIM, 2006. p. 462.
[2] O que é meio inútil, pois quem merecia ler isso dificilmente lerá, e mesmo que por um acaso lesse, não daria a mínima.
7 comentários:
Muito Interessante o Texto Bibo,
Bem realista também.
Verdade!
Tenho para mim, que Deus não estava muito preocupado em mostrar o seu poder quando utilizou de fogo para queimar as ofertas de Elias em frente aos adoradores de Baal. Ele não precisa demonstrar nada a ninguém, pois ele é Deus. Porém, vejo Deus utilizando do seu poder (fogo) para mudar as vidas que ali estavam presentes.
Os milagres de Deus não são simplesmente para mudar uma situação, ou transformar algo físico, mas sim para mudar o interior de todos que o assistem e participam de tal evento sobrenatural. Infelizmente não conseguimos entender isto, e passamos a adorar mais os atributos de Deus que o próprio Deus. E isto faz com que nos esquecemos de Deus, pois milagre algum nos segura na presença de Deus. O que realmente nos segura em Deus é Deus (Rm. 11: 36). Acreditamos que Deus age para mudar a situação, mas na verdade (penso eu assim) é para mudar o nosso temor, reverência e amor por Ele. As situações externa poucam, ou nadam importam.
Escuto frequentemente crstãos alegando que hoje os crentes estão se desviando pelo fato de não haver mais milagres, curas, maravilhas etc. Discordo veementemente. O que nos falta hoje é amor (muito!) e caráter cristãos autêntico.
Abraços!
Vitor Hugo
Bibo, somos a voz...
e talvez somente isso e quem sabe no futuro percamos a cabeça.
"...um profeta? Sim, vos digo, e muito mais do que profeta. Este é aquele de quem está escrito:...O qual preparará diante de ti o teu caminho. E eu vos digo que, entre os nascidos de mulheres, não há maior profeta do que João o Batista..."
Creio que de alguma forma está sendo preparado uma revolução, mas de maneira subversiva e não aparente como de repente imaginamos...
"...mas o menor no reino de Deus é maior do que ele..."
Elisama,
muito obrigado pela visita, comente sempre!
Vitor,
muito bom seu comentário! complementa o txt.
Mário,
já sinto o calor das fogueiras inquisidoras sob meus pés! Que venha a revolução!
Gostei!
Rodrigo meu caro!
Passei pra visitar o blog, um abraço e escreve mesmo...
Fica na Paz
Nelson
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