segunda-feira, 28 de março de 2011

Nova Série: GIGANTES

“Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre ombros de gigantes.” Isaac Newton



Como disse no BiboTalkCast002, vamos dar uma pausa na série As Tábuas da Lei e começar a GIGANTES. Pensei que seria legal dar uma quebra e gerar uma expectativa. Mas o decálogo não ficará para trás e em breve retornaremos com a análise dos demais mandamentos.
Na série GIGANTES vamos nos embrenhar nos corredores da história da igreja e aprender com grandes homens de Deus[1]. Vamos ver como suas vidas de devoção e comprometimento até hoje nos inspiram e nos redirecionam para os braços de Deus e sua palavra.

Nessa semana estreia GIGANTES aqui no BiboTalkCast!
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[1] Mulheres também. Vamos analisar um pouco a história de Frida Vingren, uma mulher a frente de seu tempo.

terça-feira, 22 de março de 2011

Devemos guardar o Sábado?

Muito bem "ociosos", vamos ao quarto episódio da série As Tábuas da Lei. Nesse episódio falamos sobre o quarto mandamento e sua relevância para Israel e a Igreja, e ae, guardar o sábado ou não, eis a questão! Quando a igreja passou a guardar o domingo e porquê? Descubra nesse podcast que o sabá não é dia de folga e entenda porque ele é tão importante em nossa jornada!


Para baixar clique aqui

Comentado no podcast:

Dica de Filme: Alexandria. (detalhes aqui)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ainda existem apóstolos?

Dando continuidade ao texto Dons e ministérios na igreja local, (leia aqui se quiser pegar o fio vermelho) onde estamos falando sobre os dons ministeriais de Ef 4.11-13, vamos agora responder a pergunta que deixamos no fim daquele texto e que serve de título deste: Ainda existem apóstolos?

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Hoje em dia nenhum de nós consegue passar pelo crivo de At 1.21-26. Sem contar que o NT não mostra em nenhum momento a transmissão do apostolado de um indivíduo para o outro. Mesmo se considerarmos uma visão espiritual do Cristo ressuscitado, não podemos esquecer que o próprio Paulo considerou sua vocação ao apostolado como excepcional: “E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo”.

Outro ponto que devemos considerar é o fato de que não há mais fundamento a ser lançado, pois a igreja se firmou e se firma no testemunho dos apóstolos. O cânon bíblico já está fechado e a Igreja não aceita mais nenhuma revelação além daquela contida nas Escrituras.

Contudo, os ministérios alistados em Ef 4.11ss apontam que eles foram dados por Deus para “todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.” Sabemos que essa bendita consumação ainda não chegou, por isso, podemos crer que de certa forma o ministério de apóstolo ainda é válido, não que o apóstolo de hoje lança novos fundamentos para a Igreja, mas que seja uma pessoa que agrega em si características parecidas com a dos primeiros apóstolos, como “uma profunda experiência pessoal, resultando no poder de estabelecer ou fundar igrejas e prover adequada liderança espiritual para o povo de Deus”.

Muitas pessoas hoje em dia têm se autoproclamado apóstolo, e isso é um problema, visto o apostolado, assim como os outros dons, ser dádiva divina. Logo, a pessoa não tem o direito de se proclamar alguma coisa, antes, é a comunidade de fé que a proclama, sem contar que muitos dos apóstolos atuais ficam anos e anos presos em seu próprio ministério, e isso não é ser apóstolo, pois este está sempre em movimento, fundando e edificando igrejas.

Devido ao sistema eclesiástico atual das diversas denominações evangélicas no Brasil, o conceito bíblico de apóstolo não se encaixa adequadamente. Kaldeway explica:

O ministário apostólico não pode ser confundido com uma posição hierárquica. Na verdade, um apóstolo com frequencia irá liderar por causa de sua posição chave, mas ele não é o “chefe” [...] O Novo Testamento não conhece pirâmide hierárquica. Os apóstolos da Bíblia estão embaixo e não em cima (veja 1Co 4.9-13!). Na igreja de Jesus não há títulos de honra [...] entre aqueles que o seguem não serão mais criadas posições de poder. Pessoas não serão veneradas [...] pelo fato de usarem o muito promissor título “Apóstolo”.

Por isso, o mais próximo de apóstolo que temos, no movimento pentecostal clássico, é o missionário. Ele abarca as características de um apóstolo neotestamentário: leva o evangelho, implanta igrejas, fortifica os alicerces, gera líderes e parte para outro desafio.
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Referências:
GEE, Donald. Os dons do ministério de Cristo. Florida: Vida, 1987.
BARNETT, P. W. apóstolo in: HAWTHORNE, G. F.; MARTIN, R. P.; REID, D. G. (orgs) Dicionário de Paulo e suas cartas. São Paulo: Vida Nova: Paulus: Loyola, 2008.
KALDEWAY, Jens. A forte mão de Deus: o ministério quíntuplo: Curitiba: Esperança, 2005.

domingo, 13 de março de 2011

Série As Tábuas da Lei

Podcast cristão para você ouvir onde e quando quiser. Estamos fazendo uma análise do Decálogo na Série As Tábuas da Lei. Os 2 primeiros episódios foram feitos quando ainda estávamos na 107, o terceiro já é independente. Ainda preciso de alguns equipamentos, mas dá pra ouvir na boa. Estava um pouco nervoso e fazer gravado ainda não é minha praia, com o tempo melhora (ou não) e Deus será glorificado.

Nesse episódio descubra a importância da revelação do nome de Deus e o que exatamente significa violar o terceiro mandamento.





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TODOS OS PODCASTS DOS FORMULADOS, VEJA AQUI!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Dons e ministérios na igreja local

O que você irá ler abaixo é parte do material de Teologia Pastoral que estou escrevendo para a EPOS – Escola Preparatória de Obreiros Siloé. Um curso básico em Teologia que pode ser feito por qualquer pessoa interessada em aprender mais da palavra de Deus. Mais informações no http://www.ceeduc.org/ ou epos@ceeduc.org
Boa leitura,
Rodrigo de Aquino.

Dons e ministérios na igreja local

Uma das características da igreja pentecostal é a liberdade que seus membros têm de manifestar os dons do Espírito. Entretanto, mesmo com toda essa liberdade, pastores percebem que muitos ainda não são mobilizados no serviço local, são meros espectadores e olham da arquibancada o trabalho da igreja.
Esse quadro é pintado porque, além de muitos membros não entenderem os dons espirituais e seu propósito para o corpo de Cristo, os próprios pastores e a estrutura da igreja não permitem o afloramento dos dons, “mantendo a maioria passiva e dependente”.[1] Kornfield alerta os pastores:

“Seu principal chamado não é fazer o ministério [...] Seu principal chamado é equipar os santos para que estes façam a obra do ministério (Ef 4.11-12) Só dessa forma conseguiremos crescer à plena estatura de nosso Senhor Jesus Cristo. Isso resulta de todos os membros estarem equipados e ministrando”.[2]

É fundamental relembrar que a Igreja é extensão do trabalho de Cristo. Logo, é Ele quem prepara seu

quarta-feira, 2 de março de 2011

O que você quer? Deus ou o milagre?

Por Fernando Albano

Certa vez, Rubem Alves disse que as pessoas não querem Deus, mas apenas o milagre de Deus. Muitos buscam a Deus para receber um milagre, uma vitória, uma bênção. Na Bíblia vemos petições a Deus, contudo, também se diz: “Não terás outros deuses além de mim” (Ex 20.3). Ainda: “Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda sua alma e de todo o seu entendimento” (Mt 22.37). Pedir ou buscar bênçãos ou milagres da parte de Deus não é incorreto. Significa confiança no cuidado divino, mas quando se busca a Deus apenas em circunstâncias difíceis, ou se ora ou canta apenas na expectativa do milagre, por acaso não estamos tornando Deus apenas um meio para conseguirmos nossos objetivos? Assim, não estamos tornando em ídolos o sucesso econômico, a prosperidade, enfim, as coisas que pedimos insistentemente a Deus? Não estamos amando as coisas, bênçãos, ou até mesmo milagres mais do que o próprio Deus?

Nossa relação com Deus é geralmente de caráter utilitarista, ou seja, o servimos porque Ele tem sido útil. Isto não é novo na história, porque podemos observar que o povo de Israel, conforme relata o Antigo Testamento, frequentemente buscava a Deus apenas quando a situação era de crise: “Eles clamaram ao Senhor, dizendo: ́Pecamos, abandonando o Senhor e prestando culto aos baalins e aos postes sagrados. Agora, porém, liberta-nos das mãos dos nossos inimigos, e nós prestaremos culto a ti´ (1 Sm 12.10). No Novo Testamento a situação não é diferente, pois lemos: “Nisso Tiago e João, filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir”. “O que vocês querem que eu lhes faça?, perguntou ele. Eles responderam: “Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda”. Disse-lhes Jesus: “Vocês não sabem o que estão pedindo.” (Mc 10.35-38).

Diante disto, pergunto: “O que você quer? Deus ou o milagre?” E, você pode perguntar: “Não posso pretender as duas opções?” Respondemos: “sim! Você pode!” Mas qual o grau de importância que você atribui às coisas, vitórias ou milagres que você espera e pede? Deus é prioridade em sua vida? Você busca a face de Deus, ou apenas suas mãos? Deus para nós é um meio ou fim em si mesmo? Pense nisto!

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