quarta-feira, 22 de junho de 2011

BiboTalkCast #008 O Israel de Deus

Muito bem moçada mais um podcast no ar, cada vez mais descontraído e teológico, isso mesmo, teológico. Aprenda teologia sem rodeios e não seja um crente medíocre.

Nesse episódio @Bibotalk e @Mac_Mau falam sobre o Israel de Deus: e ae, Deus tem dois povos? Dois planos de salvação? Os judeus são os queridinhos de Javé? Venha com a gente e compartilhe nossas dúvidas e certezas.
E por favor, nos ajude a renomear o podcast, pq BiboTalkCast não dá mais hehe...

Não quer baixar? Ouça no player abaixo
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Críticas e elogios: podcast@bibotalk.com

Links falados no podcast

Textos do Blog do MAC
Quer saber mais visite o A-Milenismo


Livros que indicamos

terça-feira, 14 de junho de 2011

Azusa Revista de Estudos Pentecostais

Foi lançada em Outubro de 2010 a Azusa Revista de Estudos Pentecostais e agora seu conteúdo está disponível na internet.

 A publicação é semestral e expõe os trabalhos acadêmicos de alunos, professores e convidados. Tem como objetivo a reflexão teológica e o diálogo interdisciplinar a partir da perspectiva pentecostal.
“A revista é voltada para o público acadêmico e profissional, e tem como objetivo promover o conhecimento da teologia pentecostal, o diálogo com a sociedade, incentivar e viabilizar novas produções acadêmicas nas áreas de teologia e pentecostalismo.” Diz o coordenador do conselho editorial Prof. Ms. Fernando Albano.

A revista pode ser acessada na íntegra no site do CEEDUC http://www.ceeduc.org/. ou clique na imagem abaixo:


quinta-feira, 9 de junho de 2011

O publicano que virou discípulo

A vocação de Mateus[1] é a que mais me impressiona. Como os demais discípulos, ele também se levantou e seguiu, porém, diferente dos demais, Mateus não poderia voltar atrás se Jesus fosse mais um lunático se proclamando o Messias. Abandonar a coletoria era quebrar a ponte atrás de si e confiar plenamente naquele que o chamava.

Todos os discípulos eram pecadores no momento da convocação,[2] porém, eram israelitas em quem “não havia dolo” (Jo 1.47). Mateus não, era publicano, que na cultura da época era sinônimo de ladrão, assassino, saqueador, assaltante etc, os publicanos eram pessoas das quais se afirmava: “São amaldiçoadas!” (Jo 7.49). Se tornar publicano era conscientemente escolher:
• viver separado de Deus, do povo, da pátria;
• cometer consciente e continuamente pecados graves contra Deus, o povo e a pátria;
• suportar o desprezo de todas as pessoas decentes;
• ser castigado eternamente no inferno, segundo a concepção judaica.

Com esse currículo, o que Mateus poderia fazer se Jesus fosse uma farsa? Com certeza não seria aceito no antigo emprego e dificilmente pelo povo que antes extorquia. Viveria separado de Deus, do povo e da pátria e sem nenhum denário[3] no bolso.

Por isso vejo no chamado de Mateus uma beleza que não vejo na vocação dos demais, afinal, quando Jesus morreu na cruz, eles voltaram pra suas antigas ocupações, dando sinais de incredulidade. O que Mateus fez não se sabe, talvez ficou contabilizando seus recursos e calculando quanto tempo conseguiria se sustentar sem mendigar.

Jesus não impressiona só os fariseus ao chamar um publicano para seu círculo íntimo de amigos, provavelmente, os próprios discípulos ficaram escandalizados, Schlatter diz:
É provável que também em Cafarnaum os publicanos de lá tinham de taxar os peixes que eram trazidos à cidade. Desse modo Mateus, antes de ser coletor, já deve ter sido conhecido dos pescadores que acompanhavam Jesus. Aceitar um publicano no círculo dos doze causou permanentemente um forte escândalo entre os judeus, nos quais vigorava uma intensa aversão aos publicanos, circunstância da qual Mateus esteve sempre consciente.[4]
Mas é isso que Cristo faz, nos chama e nos capacita além de nós e além daquilo que os outros pensam de nós. Quando chamou Mateus para sua obra, não se importou com o status de publicano ou com o seu passado, nem fez uma entrevista ou um teste seletivo, simplesmente disse: Segue-me!

Penso que hoje não é diferente, Cristo continua chamando para sua obra pessoas de moral duvidosa e continua tendo prazer em participar de banquetes com miseráveis pecadores, porque pra Ele...,
não importa o que vem antes do Segue-me!

Leia o chamado de Mateus (Mt 9.9-13; Mc 2.13-17; Lc 5.27-32).[5]

Por Rodrigo Bibo de Aquino
@bibotalk



[1] As informações técnicas foram extraídas do comentário bíblico Esperança, na minha opinião, o melhor em língua portuguesa. RIENECKER, F. Evangelho de Mateus: comentário bíblico esperança. Curitiba: Esperança, 1994.
[2] E continuaram sendo até a morte, mas depois do chamado, se tornaram pecadores lavados pelo sangue do cordeiro.
[3] Moeda romana.
[4] SCHLATTER In: RIENECKER, F. Evangelho de Mateus: comentário bíblico esperança. Curitiba: Esperança, 1994. p. 98. (versão digital)
[5] A imagem foi retirada do site http://www.cantodapaz.com.br/images/vocacao_mateus.jpg

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Falando de Metanóia!

A palavra Metanóia significa: mudança de mente, dar meia volta, arrependimento. Falar de Metanóia é falar de Deus, pois Ele é o promotor da mudança, é seu Espírito que conduz o ser humano ao verdadeiro arrependimento.
Penso que muitas pessoas ainda não descobriram a profundidade dessa palavra, ou melhor, do significado dela em suas vidas. Muitos jovens tem desanimado na caminhada cristã, e dos muitos motivos que vejo, cito aqui apenas dois:
O primeiro é porque não encontram realização na fé cristã. Servir a Jesus não satisfaz sem os atrativos do mundo gospel. O que quero dizer é que esses jovens vivem de evento em evento, de retiro em retiro, não acham interessante um simples comungar de comunhão com louvores e o compartilhar da Palavra, tem que ter o “algo a mais”, o retiro, o evento. Não sou contra essas coisas, pelo contrário, acredito na eficácia desses meios, contudo, não só de retiro e eventos viverá o jovem, mas da simplicidade do culto de um sábado chuvoso, onde a reunião acontece para cultuá-Lo e ouví-Lo, sem show, sem luzes, sem “estrelas”. John Stott em seu livro Por que Sou Cristão afirma: “Acredito na fé cristã não porque ela é atrativa, mas porque é verdadeira”.
O segundo motivo do desânimo é o fato do jovem tentar se auto-justificar. Desanima quando tenta se santificar com suas próprias forças, tentando agradar a Deus a partir de si mesmo. Então ele corre, se esforça, luta, esperneia, mas percebe que nada mudou. E não mudará. Até pode gerar algum efeito, uma falsa sensação de genuína espiritualidade, mas logo vê que nada que parte dele mesmo pode ser genuíno. É por isso que o desânimo toma conta, pois cobrou de si algo que não pode dar: justificação!
O que vejo são jovens que até tem o linguajar de uma pessoa transformada, mesmo porque hoje em dia, na era da superficialidade, qualquer um poder ser uma “bênção”, basta saber como falar a gíria gospel ou saber como ser melancólico na hora da oração e adoração, usando frases prontas que ouviu num CD. Essa casca engana a homens, mas jamais enganará a Ele (Hb 4.12).
Então qual é a saída? A resposta é uma vida sincera e honesta. Uma vida onde a fé e a esperança estejam Nele, onde não se precisa de outra coisa a não ser a presença dEle. É saber que eu não posso fazer nada para me salvar, que nada que vem de mim é bom o suficiente para agradá-Lo. Quando eu vivo essa realidade sincera, eu busco a Deus, eu O adoro simplesmente porque preciso Dele, e pra isso, não preciso de convite especial, só preciso fechar os olhos. Eu passo a me mover Nele e a santidade torna-se uma consequência Dele em mim.
Metanóia não é minha atitude para com Ele, mas a atitude Dele para comigo. Simplesmente aceite isso e o fardo ficará mais leve, acredite, fardo leve é fundamental quando se trilha o caminho estreito.

Forte abraço!
@bibotalk

Dúvidas, críticas, convites, etc. contato@bibotalk.com

imagem retirada do site http://girldiary.tumblr.com/page/25

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A INDIFERENÇA

As coisas Inúteis que a humanidade insiste em NÃO abandonar -
A INDIFERENÇA

Já nos alertou o poeta Mário Quintana: “A indiferença é a maneira mais polida de desprezar alguém.”

Abaixo, algumas notas soltas sobre a INDIFERENÇA.[1]

A indiferença é interesseira. Seletiva. Ela me rodeia de pessoas interessantes. Interessantes talvez não seja a palavra, mas quem sabe úteis se encaixa melhor. Faz meu olhar altivo enxergar só quem me é útil e de alguma forma me trás algum benéfico.

A indiferença é a mãe do descaso. Consigo dar de ombros as situações a minha volta e ignorar pessoas com muita facilidade. Ser indiferente é ser antipático!

A cura para a indiferença é a empatia/simpatia. Quando falo em empatia, tenho que me lembrar do ato mais simpático da história da humanidade: A Encarnação.
“Graças a Deus que nós temos um Deus que se fez fraco. O Deus Todo-Poderoso se humilhou, se fez gente de carne e de osso para estar ao nosso lado. Ele é ‘simpático’ (sym-pathos) com as nossas fraquesas. Simpatia significa que o Senhor sofre junto, que Ele compartilha dos sofrimentos humanos, não estando alheio a estes sofrimentos. Deus sofre conosco.”[2]
O mundo deve abandonar a Indiferença, porque ela não condiz com o status daquele que foi fruto da simpatia divina. Aprendemos com Deus a nos envolver com as pessoas, com a criação e termos uma existência relevante para outro.
É a partir desse arquétipo que o cristão age, ou deveria agir. A Bíblia diz: “Nisto conhecemos o amor, em que  Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos!” 1Jo 3.16.

ps - para ler mais textos dessa série de coisas inúteis que devíamos abandonar, confira a hastag #AsCoisasInuteis e o twitter dos @crentassos.


[1] Escrever algumas notas soltas é o mesmo que dizer: não tive tempo de organizar as ideias.
[2] WESTPHAL, Euler R. Brincando no paraíso perdido: as estruturas religiosas da ciência. São Bento do Sul: União Cristã, 2006. p. 94.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Atanásio contra o mundo!

Muito bem moçada, mais uma vez Bibo e Mac se reúnem para trazer até vocês um podcast com muito conteúdo!
Nesse podcast entenda que falar da Trindade sempre foi um assunto complicado. Saiba quem foi Ário e porque ele foi condenado. Entre no Concilia de Nicéia e descubra o poder de uma heresia e aprenda com Atanásio que a verdade bíblica vale mais que um cargo de destaque. Isso e muito mais no segundo episódio da série GIGANTES!


Para ouvir clique no player abaixo
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Nota: Em 39m17s onde se fala Ário cortou a mão dele, é na verdade Atanásio cortou a mão dele.

Comentado no podcast.

Primeiro episódio da série GIGANTES, clique aqui!

Credo Niceno-Constantinopolitano
“Cremos em um só Deus, Pai onipotente, criador de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, gerado pelo Pai, unigênito, isto é, da substância (ex tes ousías tou patrós) do Pai, Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado não feito, de uma só substância com o Pai (homoousion to patrí) pelo qual foram feitas todas as coisas, as que estão no céu e as que estão na terra; o qual por nós seres humanos e por nossa salvação desceu, foi feito carne do ES e da virgem Maria, e tornou-se humano, e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos, e padeceu e foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia conforme as Escrituras, e subiu aos céus e assentou-se à direita do Pai e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim; e no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai, que com o pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas; e na Igreja una, santa, católica e apostólica; confessamos um só batismo para remissão dos pecados. Esperemos a ressurreição dos mortos e a vida do século vindouro”.

Credo de Atanásio (que na verdade não foi formulado por ele, mas a partir de suas ideias)

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