sábado, 29 de outubro de 2011

BTCast #015 - LUTERO


Muito bem moçada, Bibo e Mac viajam mais uma vez no tempo e trazem pra vocês os motivos que desencadearam a Reforma Protestante.
Nesse podcast entenda porque Lutero foi o cara certo na hora certa, saiba quem profetizou sua vinda, aprenda o segredo do sucesso papal e descubra o que um raio faz quando acerta sua cabeça, isso e muito mais, no BTCast!


Não quer baixar, ouça no player abaixo:





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Aguarde, em breve, a segunda parte desse episódio!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Martim Lutero sobre a Escritura Sagrada


Aproximando-nos de mais um aniversário da Reforma Protestante, nada mais oportuno do que ouvir alguns conselhos de Martim Lutero sobre a Escritura Sagrada:

“A proclamação dos apóstolos foi originalmente também uma palavra falada. Isso corresponde à natureza do Evangelho. Pois o Evangelho não é simplesmente a comunicação de uma verdade da qual alguém poderia tomar conhecimento pelo ler, mas ela é, antes de tudo, um chamado ao homem. Por essa razão, sua forma primária é a proclamação falada. [...] A Escritura tem sua fonte e existência por causa da proclamação oral. Ela surgiu nesse meio como algo que é necessário somente porque é uma ajuda indispensável na proclamação da palavra. A Escritura surgiu da proclamação verbal e está aí por causa dela. A palavra escrito tornou-se necessária por causa do perigo de a pregação descambar para heresias, se a norma da mensagem apostólica fosse esquecida, Por isso a cristandade necessitou a ‘Escritura’, o memorial permanente da pregação apostólica, em forma escrita. Isso torna as congregações mais independentes de seus pregadores. Pregadores podem cair, tornando-se pregadores falsos. Por isso, é necessário que a congregações não dependam absolutamente deles, mas tenham uma posição na qual possam criticar e corrigir seus pregadores. A Escritura possibilita isso”[1]

Que sonho uma comunidade assim. Comunidade conhecedora da palavra que pode auxiliar seus pregadores. Aqui Lutero não fala de crítica por crítica, mas de tarefa da comunidade de Cristo. Se o cenário religioso evangélico brasileiro está assim, é porque nossas comunidades não examinam mais as Escrituras, logo, balançam a cabeça e dizem amém para qualquer coisa que sai dos púlpitos. Uma pena, pois tem saído cada coisa...

Dia 31 de Outubro sai podcast aqui no blog sobre a Reforma!


[1] Paul Althaus parafraseando Lutero. A Teologia de Martinho Lutero. Canoas: ULBRA, 2008. p. 88-89.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Wittenberg e Azusa na volta às origens

clique na imagem se quiser ampliar


Estamos no mês onde tradicionalmente se comemora a Reforma Protestante, evento desencadeado no dia 31 de outubro de 1517, após Lutero fixar 95 teses contra as indulgências e outros desvios teológicos da igreja romana na época. No intuito de valorizar esse evento, o CEEDUC|Centro Evangélico de Educação e Cultura está promovendo a sexta edição do Fórum de Pentecostalidade e Reforma. Essa semana gira em torno do possível diálogo desses dois movimentos que tinham e tem algo em comum: servir ao Reino de Deus voltando às origens, voltando-se para o NT. A maioria de nós está consciente de que uma nova reforma urge, será?

A Reforma

É bem verdade que Lutero não pretendia deflagrar um movimento com as 95 teses, antes, esclarecer uma questão que afetava diretamente a espiritualidade de seus paroquianos: a indulgência. O reformador só queria como teólogo e cura d’almas, zelar pela correta doutrina e pregação da Igreja.[1] Contudo, abalou os fundamentos medievais de seu tempo e abriu novos horizontes na política, na economia, na educação, etc. A Reforma, de certa forma, é uma volta as origens, é a busca pela centralidade de Cristo, da fé, da graça e das Escrituras.

O Pentecostalismo

O pentecostalismo enquanto outro movimento do Espírito organiza-se em 1901 em Topeka e rompe fronteiras com a Rua Azusa. O pentecostalismo é também uma volta às origens, e ainda que não reconheça, deve sua existência a Reforma. Sua convicção de ser um resgate as origens é tão intenso que praticamente despreza toda a história eclesiástica que vem atrás de si, dando importância somente as Escrituras, o que é muito bom, e ruim, pois não podemos negar o rastro da história, daqueles que procuraram viver a escritura antes de nós.

Busca Comum                

Penso que Wittenberg e Azusa são duas tentativas de volta às origens, é claro, com ênfases diferentes. Mas a ideia que perpassa os dois movimentos é a mesma: um cristianismo limpo de tradicionalismos e invenções humanas.
Mas como todo movimento que surge na história da igreja, sua força inicial é amenizada, surgindo assim, um novo grupo que tenta voltar às origens, entrando numa espécie de ciclo. Tanto igrejas reformadas como pentecostais sempre de novo, procuram voltar às origens.

Não precisamos de uma nova reforma

Com tanta história atrás de nós, marcadas por erros e acertos, creio que não precisamos fazer uma nova reforma, devemos sim, resgatar os princípios bíblicos e as balizas defendidas pela Reforma Protestante do séc. 16, e a busca pelo poder do Espírito Santo difundida pelo movimento pentecostal do séc. 20. Mesmo que estejamos no séc. 21, esses princípios são atuais, visto a história ser cíclica.
Prova de que devemos resgatar a história a inventar algo novo, são os ranços da Idade Média que estão presentes na igreja hodierna. Tanto reformados luteranos como pentecostais se perderam, em grande medida, nos becos da história, por isso, precisam achar o caminho de volta. O ideal seria se ambos os movimentos andassem de mãos dadas, um aprendendo com o outro, resgatando o que cada um tem de melhor.

Considerações finais

Sinceramente? Dando uma rápida olhada para os herdeiros da reforma e do movimento pentecostal, tal resgate parece impossível. De um lado, generalizando, temos os reformados, que se engessam numa liturgia sem vida e cor e uma teologia fechada em si mesma, de outro, os pentecostais, que dando fruto à imaginação inventam modismos atrás de modismos, transformando esoterismo em cristianismo em nome de Jesus Cristo. Mas nem tudo está perdido, certo? Pois ainda temos: reformados que crêem que a academia pode se relacionar com a ação do Espírito e, pentecostais que valorizam a teologia e reconhecem que “nem tudo cai do céu”. Nossa lição de casa é resgatarmos a história e não falarmos “latim” ao povo. E a educação pode ser um caminho nessa busca pelo caminho de volta para casa.

PS - Reconheço que esse texto é incompleto diante de temas tão profundos, contudo, seu objetivo era uma pequena reflexão para divulgar o VI Fórum de Pentecostalidade e Reforma que acontecerá de 24 a 26/10/2011, no auditório do CEEDUC, das 19h00min as 22h00min.
Os palestrantes serão o Pr. Sergio Melfior e o Prof. Reginaldo Leandro Plácido, que falarão sob os temas Características do líder para uma nova geração e Diálogos com a Teologia Pentecostal, respectivamente.

Maiores informações no 3466 0058 ou fala com a gente!!!


[1] DREHER, M. N. In: LUTERO, Martinho. Obras selecionadas: os primórdios escritos de 1517 a 1519. 2 ed. São Leopoldo: Sinodal, Porto Alegre: Concórdia, Canoas: Ulbra., 2004. v.1. p. 20.


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

BTCast #14 - Justificação e Santificação


Mais um BTCast na área e desta vez Bibo e Mac conversam sobre o início da vida cristã. Nesse programa descubra qual a diferença entre Justificação e Santificação, veja onde a Regeneração entra nessa história e ouça a piada mais fora do contexto de toda a sua vida...


não quer baixar? que pena, então ouça abaixo:

Texto comentado no podcast: Unfollow Old Man

Para escutar mais BTCast, clique aqui.

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ps - se você precisar de uma versão mais leve, deixe um comentário nessa postagem.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A tua Palavra escondi...e ainda não achei...


Grandes pensadores já constataram a ignorância bíblico-teológica que assola a comunidade cristã. Mas na verdade, nem precisa ser grande pra sacar isso, basta conviver na comunidade e bater um papo aqui e acolá, ver os preletores que arrastam multidões e tudo se torna claro.

William Craig disse que encontramos pessoas convertidas nas igrejas, mas que converteram somente o coração, esqueceram de levar a mente cativa a Cristo, são pessoas que até nasceram de novo, mas ainda pensam como não cristãs.[1] Muito disso se deve ao neopentecostalismo, que isolou versículos bíblicos e fez do cristianismo um meio pra se dar bem na vida. Então, pra que me preocupar em aprender as doutrinas bíblicas? Se tudo que eu preciso é: saber dominar o mundo espiritual e determinar a minha vitória!

Não adianta ser só apaixonado por Deus (pra usar palavras da hinologia atual), tem que ser apaixonado pela sua Lei e nela meditar sempre. Não serão sucessos musicais que lhe darão a direção diante de dilemas da vida e respostas coerentes diante dos questionamentos dos ímpios.

Ser versado nas doutrinas bíblicas não é exclusividade para meia dúzia de pastores e mestres, mas dever de cada cristão. É claro que dentro da comunidade, irá existir aquele ou aquela que se destaca pela facilidade em aprender e expor as verdades bíblicas, que gosta de se aprofundar e ir mais além. Esse é o dom de Mestre, um dos dons ministeriais. Porém, não precisamos ser todos mestres, nem é essa a vontade de Deus, mas todos precisamos ser conhecedores da Palavra e das doutrinas bíblicas básicas. Disso, ninguém pode abrir mão!

Então, não tem pra onde fugir, quem quiser ser um cristão conforme a Palavra de Deus ensina, precisa correr para a Palavra de Deus escrita, e não essa que tem sido falada e cantada por aí. Vamos aprender sobre a Bíblia, cadê os estudos bíblicos? Tem igreja que até oferece, mas o povo não vai. Onde estão os grupos de discussão sobre temas indispensáveis à fé cristã? E a Escola Dominical, por que anda tão vazia em muitas igrejas? (eu sei, em alguns lugares os professores não ajudam...)

O que não pode acontecer é continuar sendo ignorante teológico. E antes que você diga, Bibo, mas o que conta no fundo mesmo é uma vida de oração e intimidade com Deus. Bobiçada sem tamanho esse argumento, quem busca muito a Deus sem orientação da palavra vira esotérico! Cria heresias. Passa a servir um Deus imaginário e não o das Escrituras. Davi tinha comunhão com Deus, mas ele também sabia manejar a funda!

Vamos correr atrás de uma fé inteligente, vamos defender nossa crença de maneira sábia, vamos nos deixar guiar pela Palavra e pela tradição cristã. Então, estude a Bíblia, estude as doutrinas básicas da fé (justificação/graça/pecado/salvação/Trindade, etc.), leia grandes homens de Deus do passado, procure saber quem são os do presente (e vai perceber que eles repetem os do passado) saia do comodismo e seja um cristão engajado em entender melhor o Deus que nos chamou e nos vocacionou para sermos seus representantes por essas bandas!

PS - Ah, você não gosta de ler? Então procure podcasts cristãos de qualidade, tem uns bons por aí, baixe e ouça quando e onde você quiser.
PS2 - Se quiser entender mais sobre o dom de Mestre, clique aqui.


[1] CRAIG, W. L. Apologética para questões difíceis da vida. São Paulo: Vida Nova, 2003. p. 12ss.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

BTCast #013 - Santo Agostinho


Voltamos com a Série GIGANTES e vamos falar sobre Agostinho de Hipona. Acompanhe a história de um garanhão que virou bispo, do bispo que virou ícone, do ícone que virou história. Saiba quem foi Pelágio e o que ele tem a ver com toda essa história!


não quer fazer o download? ouça no player abaixo:

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