quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Tic Tac Tic Tac


Eu queria poder saber filosofar sobre o Tempo, mas não tenho condições para isso e mesmo que tivesse, valeria a pena? Não seria perda de Tempo? Não sei...

Tempo é movimento, nunca para. Ninguém pode dizer que ficou parado no Tempo, pois o tempo não para, ele segue um fluxo. E para onde vai esse fluxo? Creio eu que desemboca na eternidade, mas como cada um chegará lá?, bem, vai depender de como está vivendo o Tempo presente. Alias, penso que o Tempo é sempre presente, pois o passado é o presente que já passou e o futuro o presente que virá. Na eternidade será sempre o presente.

Alto lá! Já estou divagando sobre o Tempo enquanto o Tempo passa e essas divagações são perda de Tempo (nesse texto). Perda de Tempo. Somos mestres em gastá-lo com coisas inúteis. Se tem uma coisa que aprendi é essa: O Tempo passa para aquele que faz alguma coisa assim como para aquele que nada faz! O Tempo voa!

Mesmo o avanço tecnológico, que proporcionou mais Tempo à humanidade, não foi capaz de fazer o ser humano investir este Tempo “extra” em coisas que realmente valham a pena. Que pena! Eu espero aproveitar melhor o meu Tempo em todos os seus momentos (Ec 3), pois como disse Darwin: “Um homem que ousa desperdiçar uma hora do seu tempo não descobriu o valor da vida”.

“Aqueles que são pródigos com o seu tempo desprezam suas próprias vidas”. Mattew Henry.

Em breve mais reflexões sobre o Tempo, isso, se eu não gastá-lo com coisas fúteis, devo aumentar a vigilância então!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vamos ajudar o Haiti


“Pastor, por favor, envie um pedido a todas as igrejas do Brasil. Nossas casas, igrejas, hospitais e escolas estão todos destruídos. Não temos internet, água, eletricidade, comida, roupas e medicamentos. Nossas famílias estão passando por dificuldades. Nossos pastores, nossos amigos, nossos irmãos, por favor, nos ajudem” (Jonathan Joseph, pastor haitiano, através de mensagem de celular - a JMM tem como encaminhar ajuda).


Li que Angelina Jolie e Brad Pitt doaram um milhão de dólares para uma organização que está prestando ajuda aos haitianos. É fácil agora pensar que eles tem dinheiro saindo pelo ladrão e podem aparecer fazendo grandes doações. Mas é bom lembrar que tem pastores por aí comprando jatos sem nenhum constrangimento, gastando mais de 10 vezes este valor. E nós, que não podemos doar nada parecido com a oferta do casal hollyoodiano, menos ainda economizar o dinheiro de um jatinho para dar suporte às organizações que estão trabalhando no país, podemos fazer um pouco. Quem sabe se cada um ajudar um pouquinho somamos mais um milhão, ou quem sabe, doze?

A maioria de nós, mesmo se quisesse, não poderia estar lá. Mas outros estão. Compatriotas nossos morreram ajudando o Haiti. Podemos pelo menos, ajudar quem está ajudando o Haiti. Segue uma lista de organizações que estão trabalhando no Haiti, ou estão arrecandando recursos para ajudar. Escolha a que mais se alinha à sua filosofia, religião, teologia, enfim, por falta de organização humanitária é que você não ficará sem ajudar.








Veio do blog 5 solas

sábado, 16 de janeiro de 2010

Luz na escuridão

Disse Deus: “Haja luz”, e houve luz.
GÊNESIS 1.3

O pequeno território de Israel ficava espremido entre os poderosos impérios da Babilônia, ao norte, e do Egito, ao sul. Ambos praticavam alguma forma de adoração ao sol, à lua e às estrelas. No Egito, o centro da adoração ao solera a cidade de On, cujo nome grego era Heliópolis, “a cidade do sol”, apoucas milhas de distância da cidade do Cairo. Na Babilônia, os astrônomos já haviam desenvolvido elaborados cálculos dos movimentos dos cinco planetas conhecidos por eles e tinham começado a mapear os céus.


Não é de todo surpreendente, portanto, que muitos líderes israelitas tenham se deixado contaminar por esse tipo de culto praticado pelos povos que viviamao seu redor. Ezequiel ficou horrorizado ao ver uns vinte e cinco homens “com as costas para o templo do Senhor e os rostos voltados para o oriente [...] se prostrando na direção do sol” (Ez 8.16). Jeremias também condenou os líderes da nação que amaram e prestaram culto “ao sol e à lua e a todos os astros do céu” (Jr 8.2).

É neste contexto de idolatria que Gênesis 1 deve ser lido e compreendido. Enquanto que os egípcios e os babilônios adoravam o sol, a lua e as estrelas, o autor do Gênesis insiste que esses elementos não são deuses para serem adorados, mas a criação do único e verdadeiro Deus.
Deus prometeu a Abraão que seus descendentes seriam “tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar” (Gn 22.17). É extraordinário que, sabendo hoje que há cerca de um trilhão de estrelas em nossa galáxia e outros bilhões de galáxias a bilhões de anos-luz de distância daqui, a equivalência entre areia e estrelas possa ser bastante acurada.

O apóstolo Paulo usou o majestoso decreto de Deus ordenando: “Que se faça a luz” como um modelo do que acontece na nova criação. Ele comparou o coração humano não regenerado ao escuro caos primitivo e o novo nascimento à ordem criativa de Deus “Que se faça a luz”. Esta certamente havia sido a experiência dele. “Pois Deus, que disse: ‘Das trevas resplandeça a luz’, ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo” (2Co 4.6).


Para saber mais: 2 Corintios 4.3-6


Por John Sott em seu devocionário A Bíblia Toda o Ano Todo, da editora Ultimato. Leia um trecho aqui!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ensaio sobre a Cegueira


(Blindness) Canadá/Brasil/Japão, 2008. Direção: Fernando Meirelles. Elenco: Julianne Moore, Mark Ruffalo, Gael García Bernal. Duração: 121 min.

Embasado na obra do premiado escritor português José Saramago, Ensaio sobre a Cegueira é um filme forte, não é um daqueles para reunir a galera e assistir depois do culto. É para assistir em silêncio e em sabedoria, e de preferência, estômago vazio.
Como seria uma cidade, um estado, um país ou o mundo se todos de repente começassem a ficar cegos? Uma pandemia de cegueira sobrevém sobre a humanidade, deixando-a a beira do colapso. O filme nos põe nos bastidores de um confinamento que isola os infectados e acompanhamos um grupo de pessoas, que tenta manter a ordem no caos. Uma delas, inexplicavelmente, permanece imune, e junto com ela, acompanhamos os horrores daquele lugar claustrofóbico ao ponto dela dizer: “Se tu pudesses ver o que eu sou obrigado a ver, quererias estar cego”. Filme forte, mas que pode gerar uma boa reflexão.
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Quem enxerga, tem responsabilidades. O pastor Ed René Kivitz faz uma leitura fantástica desse filme em seu artigo Ensaio sobre a Visão, se quiser, leia aqui. Quero fazer coro com ele. A experiência cristã é semelhante a cegueira, mas no caminho inverso, pois éramos cegos, vivíamos em trevas, agora em Cristo, as escamas caem e a pessoa é transportada das trevas para a luz, em Cristo, temos visão, e quem tem visão, tem responsabilidade de guiar quem não tem.


O cristianismo brasileiro está formando um tipo de cristão muito perigoso: aquele que acha que enxerga. Kivitz diz que o pior cego não é aquele que não quer enxergar, mas aquele que acha que enxerga. Temos uma geração que está se distanciando da Bíblia, da verdadeira comunhão, do sentido real do cristianismo e se aproximando de uma cultura gospel podre. Cultura que promete avivamento sem estudo da Bíblia, que faz louvor para atingir somente a emoção, e nesse jogo vale tudo, o importante é levar o fiel ao êxtase, enfim, é só olhar em volta, somos aproximadamente 26 milhões de evangélicos no Brasil, e que diferença fazemos? Fazemos falta? Ou somos um monte de gente que acha que enxerga, mas no fundo está tão cego quanto o mundo. Não adianta cantar “Como um farol que brilha a noite, como ponte sobre as águas...” e não fazer nada.


Sei que são palavras fortes, e elas me estraçalham sempre pela manhã: Deus eu quero ser relevante, quero levar a sério a visão que me deste, ajuda-me! Encerro com as palavras de Kivitz:
“Contrariando o dito popular que afirma que o pior cego é aquele que não quer ver, podemos crer que a pior cegueira é a cegueira da cegueira. Quem transforma a fé em Cristo numa crença inconseqüente é cego que pensa que vê. E é cego de sua própria cegueira, o que faz dele o pior dos cegos. A distância entre a cegueira e a visão é a mesma que separa a indiferença do engajamento. Quem recebe a graça de ver recebe a missão de servir.”

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Esse ano, sem retrospectiva...

Eu falei semana passada que tiraria férias e só voltaria em Fev, é quase verdade, mas como sobrou um tempinho na frente de um computador conectado a web, porque não compartilhar alguns rascunhos? Vamos lá...
Assustado. Essa palavra me define após ler a retrospectiva da revista Época e assistir a retrospectiva 2009 da Globo. Sob esses olhares, 2009 foi praticamente uma tragédia.

A revista fez um resgate dos últimos dez anos e na capa tem um homem se jogando do World Trade Center, animador. Segundo a revista, o homem da década é Osama Bin Laden, realmente inspirador. E na telinha, também, tragédia atrás de tragédia. Vimos até apresentador que encomendava assassinatos para ter matéria em seu programa de TV.
Acredito que quem assistiu e tem no mínimo sangue quente correndo nas veias, também ficou meio pra baixo. Tanto na revista como na TV até tiveram algumas coisas boas, destaques no esporte, medalhas no esporte, esporte, esporte, uma modelo grávida e esperanças de uma economia arrojada e crescente. Ufa! Quando esses momentos apareciam dava até um alívio, curto alívio, falso alívio...

Sei que tragédias acontecem e sempre acontecerão, mas elas precisam ser sempre o destaque do telejornal e a capa da revista? Não quero fugir da realidade, não estou pensando em meios de comunicação alienados que ficam falando de receitas de bolo enquanto muitas cidades brasileiras estão debaixo da água ou da lama, não é isso, só me assusto porque só se fala nisso.

Conheço pessoas que gostam desse tipo de informação. Aqui em Joinville, tem um jornal do meio dia que é só morte e desgraça. Logo em seguida vem outro programa na mesma linha, inclusive a equipe de reportagem desse programa as vezes chega mais rápida que o corpo de bombeiros e aproveitam para filmar o sujeito agonizando no chão. Do meio dia as duas da tarde o sangue escorre da televisão. Pessoas que gostam dizem que precisamos saber o que acontece ao nosso redor... precisamos saber mesmo?

Sinceramente, estou meio perdido em meus pensamentos. Fiquei aqui imaginando o que eu colocaria numa retrospectiva em termos globais, e de fato, me vêem poucas coisas boas na cabeça. O que você colocaria?

Penso que não devemos fugir da realidade, mas precisamos também nos alimentar de outras informações. Eu não preciso me lembrar do sentimento de dor quando assisti as torres gêmeas caírem ou quando Itajaí-SC ficou completamente alagada. Não preciso ser lembrado dessas tragédias do passado, afinal, que sei que os dias são mal.

No final desse ano, não lerei nem assistirei nenhuma retrospectiva, vou ler um livro que com certeza ganharei mais, vou alimentar meu ser de coisas boas, vou tentar melhorar como pessoa, tentar ser um cristão menos fútil e deixar as tragédias do passado no passado!

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