segunda-feira, 30 de novembro de 2009

30 de Novembro - Dia do Teólogo


Parabéns a todos os teólogos que se esmeram em querer conhecer mais a palavra de Deus e as doutrinas cristãs ao longo da história. Que se preocupam com a correta conduta da Igreja e de alguma forma luta para que ela não se perca no caminho...

Parabéns pra você que não se deixa desanimar mesmo quando toda a liderança da igreja pula de alegria ao ouvir um pregador famoso distorcer algum evento do Antigo Testamento ou coisas do tipo, e tenta de alguma forma, mostrar o desvio sem parecer arrogante e dono da verdade...

Parabéns pra você que não se isolou num escritório, ou casa de campo, e de lá critica por criticar a igreja, mas que faz teologia a partir do povo e para o povo. Teologia que trabalha a serviço da comunidade mesmo quando a comunidade não reconheça a importância do seu trabalho, parabéns!
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A todos que enveredaram pelo caminho da teologia, meus parabéns. Que continuemos a servir a Igreja mesmo que para isso tenhamos que engolir alguns “sapos” para podermos continuar no meio dela, pois o teólogo não tem sentido sem a comunidade de fé; não tem sentido no isolamento doutrinário.

Instruções de Lutero para ser um bom teólogo, leia aqui!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Espada ou Curativo


Eu acabei de assistir a primeira temporada de Lost, produzida pelo nerd J. J. Abrams. Ok, eu sei que estou meio atrasado, mas em duas semanas eu chego ao final da quinta temporada…
Além de todos os mistérios que cercam as personagens perdidas na Ilha, chamou-me muito à atenção os flashbacks dos protagonistas que acompanhamos em cada episódio. Esses flashbacks além de nos revelar um pouco da vida de cada um, nos mostra o porque ele/a está agindo dessa maneira na Ilha, o porque reage dessa forma ao ouvir determinada frase ou conceito a seu respeito.

Geralmente, essas reações na Ilha são fruto de alguma palavra dura que ouviram de alguém que amavam ou consideravam importante: vemos a patricinha que ouviu que nunca faria nada importante na vida, o roqueiro viciado que nunca cuidaria de ninguém, etc. Cada flashback visa explicar essas atitudes na Ilha, e geralmente essas ações, são reações ao que ouviram ao longo da vida.

Fiquei pensando sobre o poder das palavras[1]. Veio-me a mente alguns versículos de Provérbios e o quanto nossas palavras podem levantar ou derrubar alguém num momento delicado da vida, ou numa discussão. Elas podem ser conforto ou cacetada.
Vejamos algumas declarações de Provérbios (NVI):

“A boca do justo é fonte de vida, mas a boca dos ímpios abriga a violência.” – 10.11;
“Com a boca o ímpio pretende destruir o próximo,…” – 11.9;
“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura[2]” – 12.18;

Existem muitos outros versículos na Bíblia nos orientando a esse respeito, mas creio que esses de Provérbios já bastam para nos deixar bem claro, que nós, justos em Cristo, somos convidados a fazer de nossas palavras medicina para os que precisam e não espada que ofende e mata. Em nossos relacionamentos as palavras fazem toda a diferença, constroem ou destroem. E como diz o ditado: “palavra falada é como pedra atirada, não volta mais”.

Não posso esquecer-me de falar da palavra de perdão, ela não irá apagar a ofensa proferida, mas restituirá o relacionamento.
Que possamos usar as palavras para construir pontes e não abismos.
“Dar resposta apropriada é motivo de alegria; e como é bom um conselho na hora certa!” – 15.23.


Não esqueça de comprar o livro: Rascunhos da Alma: reflexões sobre espiritualidade cristã. Leia um capítulo aqui.

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[1] Deixo bem claro que não penso em poder das palavras no sentido apresentado por Don Gossett em seu livro Há Poder em Suas Palavras.
[2] … mas a língua dos sábios é medicina – ARA.


PS - esse texto escrevi há dois meses atrás para o portal formulados.com.br, já estou em dia com Lost...

sábado, 14 de novembro de 2009

2012 - A Evangelização



Há dois anos criei o panfleto A Morte do Coringa, onde refletia sobre a morte do ator Heath Ledger. Esse panfleto foi entregue nos cinemas depois das exibições do filme O Cavaleiro das Trevas. Foi uma experiência interessante e acredito que deu resultados, imagino alguém regando e outro colhendo.
Agora eu escrevi o panfleto 2012, onde falo sobre o filme, as previsões maia do fim do mundo, enfim, tento gerar uma pequena reflexão. Esse não será entregue nas sessões de cinemas, quem sabe, mas em escolas, universidades, terminais de ônibus, etc.
Conto com as vossas orações para que mais uma vez esse projeto possa gerar uma reflexão e porque não uma metanóia...

agradeço ao amigo Elinéias Fabrício que fez a arte do panfleto.

PS - Se você quiser evangelizar com esse panfleto, entre em contato comigo no rodrigo@formulados.com.br que eu lhe mando o arquivo em cdr. ou em jpg. Vamos evangelizar, creio que entregar esse panfleto pode ser uma boa abordagem.

Segue o texto do panfleto...

Mais uma vez o diretor de cinema Roland Emmerich (O Dia Depois de Amanhã) acaba com o mundo. Em seu novo filme, 2012, o planeta é destruído por catástrofes naturais: como fissuras tectônicas, maremotos, erupções vulcânicas, etc. Com efeitos especiais de primeira, o filme cataclísmico mostra o desespero da humanidade tentando escapar da fúria da natureza.
Por que 2012? Cientistas têm afirmado que, em 2012, o planeta poderá ser alvo de tempestades solares nunca antes experimentadas, e isso causará grandes danos à humanidade. Mas o que intriga mesmo e tem despertado filmes, documentários, debates, etc, é que o calendário da antiga civilização Maia acaba em 21/12/2012 e sua cosmologia prevê o fim deste ciclo solar com tormentas solares, teoria ratificada por nossos cientistas contemporâneos.
Mesmo assim, não podemos afirmar que 2012 será o fim do mundo, pois essas profecias e teorias não possuem precisão, mas elas podem nos servir de aviso...

No verso

O aviso claro e evidente é que estamos destruindo a nossa própria casa e seja em 2012 ou em qualquer outra data, a natureza irá dar a sua resposta final a ação degradante do ser humano. Por isso, a preservação deve começar com pequenas atitudes, como: economizar água; reciclar o lixo (jogar lixo no lixo), descartar corretamente pilhas, baterias, óleo de cozinha, etc. São coisas simples que se todos nós praticarmos, poderá fazer alguma diferença no meio ambiente!
Porém, o aviso mais importante que vejo nisso tudo é que: o fim do mundo para mim ou para você pode ser a qualquer momento. Ninguém sabe o dia de sua morte! Nesses filmes catástrofes sempre tem um personagem tentando se reconciliar com alguém ou concertar algum erro do passado enquanto o mundo vai se acabando. Eu e você talvez não tenhamos essa chance, por isso, para manifestarmos amor e doarmos perdão não podemos esperar ou deixar para depois, temos que fazer agora, motivados por uma atitude nobre e corajosa da nossa parte, pois como diz a canção “quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
E não podemos deixar para a última hora o nosso relacionamento com Deus, pois o bom relacionamento com ele é a base de todos os demais relacionamentos. Ele até pode nos salvar no último minuto, mas Ele não quer só os momentos finais da nossa vida, Ele quer construir uma história inteira conosco, e ela começa aqui, neste planeta. Não podemos fugir de Deus e de seu amor, pois fomos programados para Ele.
Não resista, entregue-se a Ele – quando? – hoje, pois amanhã poderá ser tarde...

Para saber mais, acesse www.formulados.com.br/2012 (o portal formulados existe, mas o /2012 será criado durante a semana!)
Por Rodrigo “Bibo” de Aquino
Autor do livro Rascunhos da Alma, Editora Refidim.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sete Vidas


Ben Thomas (Will Smith) é um agente da receita federal que resolve ajudar sete pessoas. Ele as analisa, se percebe que a pessoa sonegou por que está em apuros, ele dá um tempinho extra para a pessoa se acertar com o leão do fisco, mas se percebe malandragem, a pena é dura. Conforme o filme cresce, descobrimos paulatinamente, em forma de flash`s do passado, o que atormenta Ben e o motiva a ajudar essas pessoas.

A vida de Ben muda quando ele conhece a frágil Emily (Rosario Dawson), encontro que vai resultar na sua maior redenção. Redenção, essa é a palavra do filme! Então prepare os lenços e deixe meleca escorrer!

Em relação ao desempenho de Will, não preciso falar nada, o cara já mostrou em Eu sou a Lenda (2007) que pode levar um filme sozinho nas costas, e aqui, em Sete Vidas, além de mandar bem pra caramba, como em Ali (2001) não domina sozinho, Rosário Dawson acompanha bem o ritmo do drama.

A partir de agora, só continue lendo se você já viu o filme, contém SPOILERS...

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Chegando perto do final do filme, descobrimos que Bem causou acidentalmente a morte de 7 pessoas, entre elas a sua amada esposa. Acompanhamos um cara perdido que de alguma forma encontra sentido ao ajudar as pessoas, e quando encontra uma mulher que vai morrer devido a problemas cardíacos, se mata para que ela tenha o seu coração. Se mata também para que um cego tenha seus olhos. A crítica caiu em cima de Will dizendo que nesse filme ele exagerou, que ele quer ser Deus e tals.

Também achei exagero, tudo bem que eu nunca perdi alguém que amo, nunca fiquei sem sentido na vida e essas deprês todas, mas percebi que mesmo ele fazendo o bem as pessoas, sua dor não era sanada, por isso, quis se matar, vida por vida, eu tirei vida, eu darei vida.

O suicídio nunca é a melhor saída, mesmo que seja para beneficiar a outrem. Tirar a própria vida é sinal de fraqueza e covardia, é fugir dos problemas e não encará-los. Sei que é muito fácil falar para quem nunca passou por grandes problemas emocionais, mas sei de pessoas que já passaram por barbáries e se levantaram, ou melhor, foram levantadas.

Tem situações que se o humano não se agarrar ao divino, ele se perde, ele se mata. A Bíblia nos dá vários exemplos (Jó/Davi/Jesus) de que o ser humano não pode sozinho. Somente um ser humano morreu e gerou de fato vida, Jesus, o homem-Deus, o resto, é loucura!


Sete Vidas (Seven Pouds) EUA, 2008 - 118min. Drama. Direção: Gabriele Muccino (A Procura da Felicidade). Elenco: Will Smith, Rosário Dawson, Woody Harrelson (caramba, lembram dele?) e Barry Peper.

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