Estamos de volta e vamos a última parte da análise teológica, grosso modo, do livro que tem provocado os ânimos de muitos cristãos, o livro A Cabana, de William P. Yong. Livro que divide opiniões e pode levar a boas discussões, se ambos os lados não esquecerem que o livro é uma ficção, um romance e não uma confissão de fé ou um tratado teológico. Contudo, reconheço que o autor parece querer mais do que contar uma estória. Eugene Peterson arrisca dizer "Este livro tem o potencial de fazer com a nossa geração o que O Peregrino de John Bunyan fez para a sua. É muito bom."
Outro aspecto do Deus da Cabana que diverge do Deus ocidentalizado é a questão da institucionalização. O Deus pregado no Ocidente, de certa forma, é exposto como o criador da igreja, do cristianismo, Deus que gerou instituições para dar ordem na criação. O Deus da Cabana não gosta de instituições e rituais religiosos, não tem relação alguma com política, economia e religião. O Deus da Cabana afirma que essa tríade “são ferramentas terríveis que muitos usam para sustentar suas ilusões de segurança e controle” (p. 166). O Deus de Yong só tem a ver com relacionamentos. Relacionamento que liberta desse sistema. Jesus no livro A Cabana explica para Mack, que essas instituições são inevitáveis, mas não são o fim nem mesmo a solução da humanidade. Jesus diz o seguinte:
“Mack, o sistema do mundo é o que é. As instituições, as ideologias e todos os esforços vãos e inúteis da humanidade estão em toda a parte e é impossível deixar de interagir com tudo isso. Mas eu posso lhe dar liberdade para superar qualquer sistema de poder em que você se encontre [...] Você terá uma liberdade cada vez maior de estar dentro ou fora de todos os tipos de sistemas e de se mover livremente entre eles. Juntos, você e eu podemos estar dentro do sistema e não fazer parte dele ” (p. 168).
O Deus da Cabana tem seguidores em todos os sistemas e afirma que seu objetivo com a humanidade não é torná-la cristã, mas tornar cada ser humano seu filho, num relacionamento de amor. Então Mack faz a pergunta: quer dizer que todos os caminhos levam a você? Jesus responde: de jeito nenhum, a maioria dos caminhos não leva a lugar algum, mas eu busco vocês em todos esses caminhos.
O Deus da Cabana é três em um. A economia trinitária é apresentada no livro de forma bem humorada, deixando esse assunto complexo mais acessível àqueles que nunca leram algo sobre o tema. É interessante que a marca dos cravos não está somente em Jesus, mas nos três!
O Deus da Cabana não tem nada a ver com o mal, diz que esse é fruto da independência escolhida pela criação. O mundo não é um playground onde eu mantenho todos os meus filhos longe do mal. O mal é caos, mas não terá a palavra final. O Deus da Cabana é enfático em afirmar que o mal atinge a todos, os que o seguem e os que não. O sofrimento atinge a todos e isso é inevitável, contudo, o Deus da Cabana se propõem a compartilhar a carga. Onde está Deus em nosso sofrimento? Ao nosso lado. Ele diz que esse mal da significado ao amor! Por enquanto...
Acredito que esse livro mais ajunta do que espalha, e faço coro com Peterson!
Outro aspecto do Deus da Cabana que diverge do Deus ocidentalizado é a questão da institucionalização. O Deus pregado no Ocidente, de certa forma, é exposto como o criador da igreja, do cristianismo, Deus que gerou instituições para dar ordem na criação. O Deus da Cabana não gosta de instituições e rituais religiosos, não tem relação alguma com política, economia e religião. O Deus da Cabana afirma que essa tríade “são ferramentas terríveis que muitos usam para sustentar suas ilusões de segurança e controle” (p. 166). O Deus de Yong só tem a ver com relacionamentos. Relacionamento que liberta desse sistema. Jesus no livro A Cabana explica para Mack, que essas instituições são inevitáveis, mas não são o fim nem mesmo a solução da humanidade. Jesus diz o seguinte:
“Mack, o sistema do mundo é o que é. As instituições, as ideologias e todos os esforços vãos e inúteis da humanidade estão em toda a parte e é impossível deixar de interagir com tudo isso. Mas eu posso lhe dar liberdade para superar qualquer sistema de poder em que você se encontre [...] Você terá uma liberdade cada vez maior de estar dentro ou fora de todos os tipos de sistemas e de se mover livremente entre eles. Juntos, você e eu podemos estar dentro do sistema e não fazer parte dele ” (p. 168).
O Deus da Cabana tem seguidores em todos os sistemas e afirma que seu objetivo com a humanidade não é torná-la cristã, mas tornar cada ser humano seu filho, num relacionamento de amor. Então Mack faz a pergunta: quer dizer que todos os caminhos levam a você? Jesus responde: de jeito nenhum, a maioria dos caminhos não leva a lugar algum, mas eu busco vocês em todos esses caminhos.
O Deus da Cabana é três em um. A economia trinitária é apresentada no livro de forma bem humorada, deixando esse assunto complexo mais acessível àqueles que nunca leram algo sobre o tema. É interessante que a marca dos cravos não está somente em Jesus, mas nos três!
O Deus da Cabana não tem nada a ver com o mal, diz que esse é fruto da independência escolhida pela criação. O mundo não é um playground onde eu mantenho todos os meus filhos longe do mal. O mal é caos, mas não terá a palavra final. O Deus da Cabana é enfático em afirmar que o mal atinge a todos, os que o seguem e os que não. O sofrimento atinge a todos e isso é inevitável, contudo, o Deus da Cabana se propõem a compartilhar a carga. Onde está Deus em nosso sofrimento? Ao nosso lado. Ele diz que esse mal da significado ao amor! Por enquanto...
Acredito que esse livro mais ajunta do que espalha, e faço coro com Peterson!
5 comentários:
Alguém me empresta esse livro!
Vou confessar pra vcs: tenho um fraco por "heresias", por saber o q stão falando pro lado de lá. Talvez seja curiosidade infantil, um reflexo da minha educação religiosa.
P.S. A linda menina na foto é minha filha!
Mário,
heresias? no livro? tens que ler o livro mesmo, se achares, compartilhe, eu não achei...ou quem sabe posso ser herege.
paz
Legal, é claro que pelo que vi, não tem como basear as coisas que o livro mostra com o que está escrito na bíblia, mas de qualquer forma o autor não diz que se baseou nela.
No post tem uma parte onde Jesus fala sobre o sistema, meio que desencorajando a pesrsonagem a desacreditar na igreja.. essa parte é uma coisa bem pertinente ao diabo né hehe, ele que gosta muito desse papo de criar uma bela filosofia com belas e emocionantes palavras pra enganar o homem. Mas o livro parece ser bom. Inútil, mas interessante.
Olá Stefano, obrigado pela visita...
bem, a crítica do autor é sobre a igreja enquanto organização e não organismo, e quando se estuda a história da igreja, sabe-se que o sistema cristianismo está com pouca coisa de Cristo. E o Jesus da Cabana fala que é inevitável relacionar-se com essas instituições...
não julgo o livro inútil, creio que todos quantos criticam, devem ao menos ler o livro. Tirando algum espinho, pode-se comer uma carninha...
Vejo livros por aí, cristãos, muito mais nocivos do que a cabana...como disse no post, ele mais ajunta do que espalha...
abraços
rodrigo
Stefano ... Creio que o livro tem base na bíblia sim, com certeza o autor se dedicou para esta obra, e foi com ajuda do Espírito Santo.
Faz alguns meses que li o livro, e foi muito edificante para minha fé. Tanto que resolvi participar do projeto Missy e comprei mais três livros para presentear pessoas especiais, e essas pessoas assim como eu se alegraram muito de poder compreender um pouquinho mais de nosso Paizão ... em relação ao Deus Mãe não me surpriendi nem um pouco pelo fato de realmente não ter boas referências de meu pai ... logo que conheci o Pai Celeste lembrava do amor de Mãe e filha!
Obrigada Bibo .. Abraços
Fica na Paz!
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