quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Acabaram-se os macebos - parte final

Desculpem a demora em postar algo novo, é a correria! Vamos com a 2 parte do Artigo de JP Muller, escrito em Junho de 1987 no jornal O Assembleiano.

Peço Linceça...

Se os ministérios estaduais no Brasil não se despertarem para este quadro que estamos mostrando (Leia primeira parte abaixo), muitas surpresas apanharão os menos avisados. Dentro de dez anos mais, haverá divisões em vários estados e cidades. Novos grupos surgirão novos movimentos levantar-se-ão e a unidade da Assembléia de Deus estará comprometida, tudo por culpa de alguém que ignora o talento de um jovem que está na igreja dez, quinze, vinte anos ou mais, sem ser valorizado ou reconhecido seu ministério.

Um Grito de alerta!

É hora das Convenções Estaduais reverem suas normas e critérios de separação de obreiros, pois está havendo uma satisfação [creio que ele quis dizer insatisfação pelo contexto] generalizada por parte desta geração que se criou dentro da Igreja, com a maior integridade, com o sentimento mais puro e nobre de trabalhar para o Senhor e são preteridos por apadrinhados ou aqueles que vem lá do mundo, de uma vida ímpia e pecadora, sobem ao púlpito, dão um testemunho cheio de emoção e aventura, contando tudo o que fizeram usados por Satanás, sensibilizando os que ouvem, e, em pouco tempo estão liderando trabalho, sendo separados e cometendo as maiores aberrações contra aqueles que viveram todos os seus dias dentro da Igreja, preservando-se puros, e vivendo conforme a sã doutrina. O que está acontecendo em algumas cidades, é um prenúncio. Irá acontecer com mais intensidade daqui pra frente, se as convenções estaduais do Brasil não se despertarem para a valorização do jovem obreiro.

Outrossim!

Novos movimentos, com forças novas surgirão, e nós nos tornaremos pentecostais sem o Pentecoste. Apenas tradicionais. Pentecostais sem o Pentecoste é tradição. Tradição é a força do hábito. Hábito é automatismo. Automatismo é conformismo, e conformismo é barreira para qualquer renovação espiritual. E só poderá acontecer renovação espiritual quando houver renovação de povos; não havendo renovação de povos não haverá renovação espiritual.

Nunca na história da Igreja, uma geração recebeu dois avivamentos. Cada geração recebe o batismo com o Espírito Santo uma única vez. Se não houver crentes novos, não haverá batismos, se não houver batismos, deixaremos de ser Pentecostes em ação.

Reposição

Para o Pentecostes estar em ação, é preciso que os líderes também sejam renovados; e é difícil virmos [sic] líderes avivados hoje em dia. Caso contrário, outros movimentos surgirão e arrebatarão os povos, pois Deus não em compromisso com homem algum e nem com denominação alguma, mas sim com o homem que resolve se colocar a sua disposição para realizar sua obra.

Avivamento

Todo pentecoste na Igreja começa ou com um jovem ou com crente novo. Se essas duas classes desaparecerem da igreja, ela sucumbirá. Podemos ser até conservadores, mas ficamos só nisso. O que devemos mesmo conservar é o Pentecoste, e Pentecoste é fogo aceso, e fogo é altar levantado; e altar levantado é vida nessa altar.

Uma última palavra...

Se não ocuparmos nossos jovens, convocando-os ao ministério, muitas igrejas vão sofrer roturas e cisões; e quem mais sofre é o trabalho de Deus já existente. Esses Jovens querem realizar a obra que Deus lhes confiou. Eles entendem que Deus pode e quer usá-los, mesmo que tenham de pagar alto preço.
É hora de salvarmos nosso movimento pentecostal chamado Assembléia de Deus, movimento este que tem trazido tanta alegria a milhões de pessoas no Brasil. As benesses foram tantas que este trabalho não merece se abater e se tornar um movimento como foram os demais. Nossos pais, que tudo fizeram, dando sua vida, seu amor, seu talento e trabalho, não merecem tal desventura. É hora de salvarmos e não permitirmos o que está acontecendo; cada um pensando em si, formando seu próprio movimento; outro formando sua própria igreja e outros já começando novos grupos.

Deus tem me dado uma dupla visão para a única saída.
Primeira, união de todos os líderes, em torno de um só objetivo: salvação, regeneração e santificação com Pentecoste.
Segunda, que é a mais importante: procurar jovens talentosos nas igrejas e ocupá-los no ministério, orientando-os e até aceitando certas falhas e erros que por ventura venham a cometer, corrigindo-os, ajudando-os e os orientando-os até que tenham experiência para levar um trabalho.

Depois de um certo tempo, confiar-lhes um trabalho e cobrar-lhes como se cobraria de um filho em fase de crescimento. Dentro de poucos anos, teríamos uma geração de novos pregadores e um novo avivamento.
Com a palavra os Pastores...

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